February 2013

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Será o Fim da Memória?

Posted on Friday, February 22, 2013

Por Pablo Miyazawa


A importância das coisas como elas são hoje.

Eu divago a respeito. E para que servirá o que temos e fazemos agora? Como isso será visto pela humanidade daqui 50, 100, 200 anos?

Estudar o passado está na moda mais do que nunca esteve na história da humanidade. Jamais tivemos tantas chances e possibilidades de guardar o que já aconteceu, redistribuir e conservar para sempre. Há até poucos anos, tudo estava perdido, ou se deteriorando. Hoje, as informações não apenas são recuperadas como são guardadas e espalhadas no exato momento em que passam a existir. Em se tratando do meio digital, jamais haverá volta – saberemos de tudo que aqui acontece, para sempre, é só saber procurar. E já está assim faz tempo. A internet não perdoa nada, não esquece nunca. A não ser em caso de apocalipse. Aí é provável que o fio será puxado da tomada e voltaremos à estaca zero. Mas do jeito que estão os cérebros das novas gerações, irá demorar muito pouco para alcançarmos o estado atual novamente. Não tem mais volta.

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O Playstation 4 Vai Custar Caro

Posted on Thursday, February 21, 2013

Por Marcel R. Goto

O evento de ontem, no qual a Sony finalmente apresentou o Playstation 4 ao mundo, foi marcado mais pelo que estava ausente dele do que pelo que foi mostrado.

O próprio console não estava lá, para começar, então o PS4 continua sem um "rosto". Mas, mais importante do que isso, quase não havia jogos. Das demonstrações feitas, destaco o cansado vídeo de Agni's Philosophy, reciclado pela segunda ou terceira vez, a demonstração de Watch Dogs, que rodava num PC e, finalmente, Killzone: Shadow Fall, que teve, supostamente, parte do próprio jogo supostamente demonstrada ali no palco, ao vivo.

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O Otaku é o Primo Nerd do Nerd

Posted on Wednesday, February 20, 2013


Por Marcel R. Goto

Enquanto consumidor dessa enorme e ligeiramente amorfa intersecção entre mangá, animes, games, produtos derivados e cultura japonesa em geral, ser otaku é uma experiência bem mais completa e imersiva do que ser o clássico nerd ocidental.

Pra começar, porque existe muito mais *coisa* para se conhecer e consumir nesse universo. Não só existem muito mais mangás do que gibis de super-herois, por exemplo, como também existem muito mais produtos derivados em indústrias fortemente interconectadas. Frequentemente o mangá se torna anime, e você passa a acompanhar o artista que criou o mangá, e também o estúdio, o diretor e os animadores do desenho, mais os músicos que compõem a trilha sonora. O mercado de brinquedos, bonecos, modelos, miniaturas, é enorme. Com a ascensão de fóruns como 2chan, seu equivalente ocidental, o 4chan, sites como pixiv, niconico, etc, surgiu uma cultura online tipicamente otaku.

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O que os Ramones me ensinaram sobre a vida

Posted on Tuesday, February 19, 2013

Por Pablo Miyazawa


A coreografia de palco é chocante – sim, há uma, e pode passar batida pelos menos atentos. Pra começar, é fácil perder a vista nos trejeitos e postura molenga de Joey. Ele está ali no meio simplesmente para ser visto e apreciado, então a gente não tira os olhos dele. Os dois sidekicks, se é que é justo lhes conferir tal apelido, posicionam-se paralelamente, movimentando-se em uma dança ensaiada. Ora para frente, ora para trás, em movimentos sincronizados na perfeição. É só reparar: o baixista jamais recua se o guitarrista não ordenar, e no movimento contrário a máxima se repete. A não ser quando Dee Dee, o tal baixista, se aproxima do microfone para tribalizar com Joey. É a deixa para Johnny dar dois passos a frente, esmurrar com fúria downstroke as seis cordas de sua Mosrite comida nos cantos, dar uma volta em torno de si mesmo, flexionar os joelhos e apontar a arma afiada para um inimigo invisível. Johnny jamais se permitiria apenas ficar atrás dos outros, entre a dupla de cantores e Marky, o baterista, isolado para sempre em um universo de chimbais infinitos.

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Uma Boa História Jamais é Cruel

Posted on Monday, February 18, 2013

Por Pablo Miyazawa


Li A Visita Cruel do Tempo, da escritora norte-americana Jennifer Egan, com dois anos de atraso. É uma vergonha. Talvez eu devesse ter me atentado antes, mas a leitura é um costume que perdi e custei a recuperar. Deve haver uma provável carga de culpa a cada novo livro que abro – pretendo compensar os anos universitários, que mal me forçaram a ler mais de um livro por ano letivo? Provável. Ainda dá para tirar o atraso? Por favor.

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